segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Como superar um grande amor?

Existem paixões avassaladoras e existe aquele grande amor da sua vida.

Não importa o tempo, a distância, a situação, você sempre vai estar conectada de alguma forma, bem comigo foi assim, meu primeiro namorado foi o grande amor da minha vida, é claro que na adolescência o romance acabou não dando certo, mas o sentimento ficou guardado e adormecido durante anos.

Ao nos reencontrarmos, ele já divorciado e eu cheia de cicatrizes do passado, tivemos uma nova versão um do outro, aproveitamos tudo o que não tinhamos vivido antes, literalmente TUDO, e eu senti aquele amor crescer e acordar dentro de mim mais forte do que antes, mas como nem tudo é um conto de fada o sentimento não era recíproco e como um déjà vu o término parecia sugar todas as minhas energias e reviver toda a decepção da adolescência, mas agora em uma outra fase da vida.

E como superar um grande amor?

Meu primeiro instinto foi chorar compulsivamente e depois perguntar ao Sr. Google o que fazer, pesquisei várias teorias sobre as emoções seram similares as fases do luto (negação, raiva, barganha, depressão e aceitação) e por mais que fizessem sentido eu precisava de mais para conseguir superar e esquecer deixar de uma vez por toda o passado para trás.

Claro que para cada um o processo de superar um ex funciona de uma forma, mas vou compartilhar com vocês o que tem me ajudado e algumas dicas da minha terapeuta (porque ainda estou em processo, não é do dia para noite que tudo acontece).

1.Conheça seus limites: Sabe aquela frase se doer exclua? Faça isso. Não pense, não racionalize, simplesmente exclua e bloqueie, você precisa respeitar seus limites e parar de ficar se torturando acompanhando cada passo do seu ex. É difícil? SIM, é necessário? MUITO.

2. Viva seu momento de "fossa": Eu sei que parece depressivo, mas viver a fossa faz parte do processo, se não passarmos por essa etapa lá na frente sentiremos a dor mais forte e voltaremos a estaca zero, mas a ideia nesse ponto é separar um tempo curto, um final de semana por exemplo, não mais que isso, pois precisamos ser fortes para seguir em frente. Nesse período compre bobagens, assista filmes românticos e choreeee o quanto quiser. Dicas de filmes que me ajudaram: Ele não está tão afim de você | Comer, Rezar e Amar | Orgulho e Preconceito.

3. Cuide de você: Faça as unhas, pinte o cabelo, compre aquela maquiagem que sempre quis, nem que seja apenas para ir ao supermercado, mas esteja linda. É impressionante como nossa autoestima aumenta com essas pequenas atitudes.

4. Saia: Mesmo que não esteja com vontade combine de sair com os seus amigos, conversar bebendo uma boa cerveja faz toda a diferença. Caso queira conhecer gente nova, os aplicativos de relacionamento são uma ótima maneira de ter encontros casuais ou até mesmo encontrar alguém interessanten (mas isso é assunto para outro dia, logo vou contar algumas experiências rs).

5. Busque inspiração: Um novo projeto, um novo trabalho, uma nova rotina pode te ajudar a ver as coisas de uma forma diferente e ainda te inspirar a viver novos desafios, para mim retomar esse Blog foi uma maneira que encontrei de voltar a uma paixão que eu sempre tive (a escrita). Cada palavra é como se fosse um desabafo, isso é extremamente relaxante. Então, busque algo novo!

Espero que tenham gostado dessas dicas. Mas quero saber o que funcionam para vocês? Vamos compartilhar dicas e ajudar umas as outras 💓




segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

O motivo e a realidade

Já parou pra pensar nos motivos de todas as suas decisões?
Neste caso, especificamente, das escolhas amorosas. Quais os motivos que o levam a seguir adiante em um novo relacionamento e quais são os motivos que o fazem desistir?
Isto me fez pensar nas minhas relações, curtas ou longas e em todos os motivos (da minha parte) que levaram ao fim, eram eles fúteis ou verdadeiros?
Claro que em toda história tem que levar em conta a época, os personagens, o amadurecimento, as pessoas em volta, o querer do presente, etc. e tal.
Mas com o tempo alguns motivos parecem não fazer muito sentido, isto significa que foi uma decisão tomada muito cedo? Foi uma decisão errada? Ou foi certo seguir nossos instintos na época? Pois, jovens ou velhos, somos cheios de contradições, erros e acertos.
Pensando no hoje, no agora, muitos deles parecem fúteis com o tempo, como “ele é mais baixo que eu”, “usa aparelho e machuca”, “é muito bonzinho”, “não sabe o que quer”, “tem cabelo grande”, “não é sociável”, “é sociável até demais” e tantos outros.
Mas na real, esses eram os reais motivos ou escondiam por trás a realidade para eu desistir?
É claro, que muitos deles era fúteis, como eu disse, somos cheios de erros, tomamos decisões cedo demais, somos influenciados por tantos fatores ou pessoas, e tantas outras razões que nos fazem desistir.
Por algumas pessoas a gente suporta até o insuportável e por que por outras não podemos dar nem o benefício da dúvida? Estamos nos enganando ou enganando aos outros?
Hoje pensando no que queremos: alguém bom, honesto, alguém em que possamos confiar e compartilhar o mesmo sentimento? Será que já dispensamos essa pessoa por motivos fúteis?
Bom, como eu disse, alguns atrás de cada motivo, seja fútil ou não, pode existir uma outra dimensão da realidade, a que na época não enxergávamos, ou não queríamos acreditar ou dizer em voz alta. Refletindo em alguns exemplos:
Motivo fútil: Muito bonzinho/ Motivo Verdadeiro: Não tinha uma opinião forte, se deixava levar pelos outros/ Resultado: Hoje se casou, mas seus melhores amigos não puderam ir ao casamento por algumas exigências de sua família e da família da noiva, e ele aceitou. Onde fica a linha entre ser maleável e manter sua opinião?
Motivo fútil: Me falou eu te amo depois de 1 semana “ficando”/ Motivo verdadeiro: Qual é né?/ Resultado: Um dia depois começou a namorar sério uma “amiga” minha e se casou/ Resultado: Não era verdadeiro amor, ele só queria casar rápido.
Fútil ou verdadeiro os motivos nos levam a decisões, mas sabe, não tem problema voltar atrás em uma decisão, a gente pode errar. Só precisamos ter certeza e avaliarmos melhor todos os motivos, o que não podemos é suportar o que não nos faz bem.
Prefiro pensar, ou melhor, quero acreditar, que tudo acontece por um motivo, toda realidade tem seu motivo. Se era para o relacionamento dar certo, se existia uma real química não iríamos desistir por qualquer motivo, não é? E mesmo que desistíssemos, se a pessoa realmente acreditasse lutaria por nós também, certo? Pode ser um pensamento ilusório esse, mas faz sentido, não faz?

Sobre a ausência

Sem sentido, sem rumo, as vezes é necessário se ausentar para recarregar as energias e descobrir novos caminhos.
O normal nunca foi o meu forte.
Sentimentos complicados, cabeça em confusão, me ausentei de mim até me achar nessa bagunça.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

O enigma da “Primeira vez”

Por que estimamos tanto a primeira vez?
Primeiro dia do ano, primeiro olhar, primeiro encontro, primeiro beijo, primeiro amor, primeiro sexo?
Colocamos muita pressão na primeira vez, acreditamos que ela nos define, que ela nos mostrará se vale a pena o relacionamento, o que realmente queremos, que simplesmente significa tudo. Mas não é bem assim.
A primeira vez é importante, ok, é o primeiro sentimento, temos que levar em consideração. Mas a primeira vez não diz tudo, não revela tudo, ou melhor, não revela quase nada, afinal é só a primeira. Quem aqui já aprendeu a andar de bicicleta na primeira vez? Quem já aprendeu tudo sobre o beijo na primeira vez?
É o nosso dia a dia, nossos caminhos, nossas conquistas e até as besteiras que fazemos, que nos mostram nossos reais sentimentos, quem nós somos, quem a outra pessoa é, o que realmente queremos, o que aprendemos, são as lições que nos levam a maturidade.
A prática leva a perfeição. Certo? Isso reforça o conceito que o peso da primeira vez não deveria tão grande.
Colocamos expectativas demais nas pessoas, nos momentos, nas primeiras ações, quando deveríamos colocar expectativas sobre nós mesmos.
Temos que parar de acreditar que se a primeira vez não for mágica ou perfeita isto significa que tudo está perdido, que não tem solução, que não deveria ser e que é melhor seguir outro caminho. É muita pressão para uma primeira vez!!!
Não sei de você, mas as lembranças das minhas primeiras vezes não foram mágicas e nem perfeitas.
No meu primeiro beijo, por exemplo, foi tudo combinado, não teve nada disto de o momento levar, da pessoa certa. Na época todo mundo da escola estava tendo a experiência do primeiro beijo, tinha até um local “especial” onde acontecia, e eu também queria ter essa experiência, tudo foi planejado, eu estava super nervosa e com medo (pressão pré-primeira-vez), e quando aconteceu não foi bom, foi estranho demais e posso dizer que eu não beijei a pessoa da primeira vez depois outras vezes, foi só uma experiência para saber como era.
Mas com o tempo novas pessoas, novos momentos, mais amadurecimento, o beijo passou a ser melhor e ter mais significado, e posso afirmar com certeza que a primeira vez não significou tudo, não revelou como ia ser o caminho em diante, ainda bem, porque não foi nada bom. A prática, o tempo, todas as lições que aprendi, sem pressão de primeira vez, tudo isto e mais mostraram que a primeira vez foi só uma etapa, e não foi a etapa mais importante como as pessoas estão acostumadas ou condicionadas a acreditar, a etapa mais importante está mais ao meio, entre o passado e o presente, é o significado que tem para mim hoje, o sentimento que me leva a praticar todas as minhas ações.
Por isso, devemos parar de esperar sempre que a primeira vez resolva tudo, quando quem precisa resolver somos nós.
Nossas primeiras vezes não vão ser perfeitas ou mágicas. Nós que temos que levar o significado e importância para cada ação.
E mais, o primeiro dia do ano não vai trazer todas as resoluções que você deseja, não vai trazer um recomeço mágico. São suas ações que serão responsáveis para a realização de todos os seus objetivos.

Happy New Year!

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Último dia

A gente nunca sabe qual vai ser nosso último dia até ele chegar.
É estranho pensar assim em como vai ser nosso último dia, a gente trabalha, sai, dorme, vai no médico quando precisa, mas a gente nunca sabe quando alguma coisa pode acontecer e mudar toda a nossa vida ou simplesmente quando determina nosso último dia aqui.
Para mim, o ano de 2014 começou perto da minha família, costumamos sempre a nos reunir para passar juntos esses momentos importantes.
Eu estava de férias coletivas do trabalho e viajamos para outra cidade com muitos familiares para a passagem do ano. Foi muito bom, muita comida, muitas risadas, muitas lembranças. E de repente com um sorriso, veio uma preocupação.
Após o primeiro dia do ano, comecei a sentir uma dor, que parecia ser um leve desconforto, tomei alguns remédios achando que não era nada de mal e ia passar. Depois disso, me despedi dos meus familiares, cada um seguindo seu rumo, e fui para o meu apartamento para aproveitar os últimos dias de férias do trabalho com outra companhia.
A dor que parecia leve começou a aumentar, e depois de várias idas ao hospital, comecei a me sentir perdida, sem saber o que fazer, afinal como eu ia voltar a trabalhar daquele jeito? Estava na hora de eu tomar atitude, foi a outro hospital e aí o meu problema começou realmente a aparecer.
E o tempo que estava demorando e custando a passar começou a acelerar em uma velocidade que só de lembrar fica difícil de acompanhar.
Nunca fui atendida tão rápido, em um minuto sai do táxi, em outro estava já sendo examinada, no outro estava sendo medicada, no outro estava fazendo exames mais específicos e em outro já estava com uma roupa para a cirurgia e no outro... o último que eu me lembro com clareza estava me despedindo das pessoas que estavam comigo no momento. E depois disso tudo apagou. Aquele momento podia ser meu último.
Quando acordei me informaram que eu estava na UTI, me fizeram algumas perguntas, eu estava confusa, com medo e sem ter ideia do que havia acontecido comigo. Cheia de aparelhos, com dores e sem conseguir me mexer direito. Acordei dias depois do que eu me lembrava.
Fui uma exceção em um problema que não costuma dar em jovens. Um problema grave de saúde. Os médicos disseram que eles quase me perderam, que foi muito difícil. Eu quase morri e nem sabia que podia acontecer isso, era só uma dor, mas foi muito mais sério do que qualquer um podia imaginar.
Após eu recuperar meus sentidos e entender a gravidade da situação me informaram que após a cirurgia eu precisei ser encaminhada para UTI onde fiquei em coma induzido por alguns dias.
O caso foi sério e durante todo esse ano estou em processo de recuperação, fiz algumas cirurgias, tratamentos e agora estou bem, tudo graças a Deus que me devolveu a vida. Ele nos deu a vida, Ele nos tira. E Ele me devolveu a vida, me concedeu uma nova chance.
Foi difícil, mas eu sobrevivi. Hoje não me vejo apenas como aquela garota do início do ano, e sim como uma sobrevivente, tenho marcas que me lembram todos os dias que ainda estou aqui.
E isso me fez perceber que a gente nunca sabe quando vai ser nosso último dia, não temos nem ideia, e não tem como se preparar para isso, ele pode acontecer a qualquer hora.
O que você faria se soubesse que iria ser seu último dia? Eu não sei o que faria, mas passar os últimos dias com a minha família e do lado das pessoas que amo me pareceu ser uma boa maneira de se despedir.
Esse ano eu só tenho a agradecer a Deus pela vida, tem tantas coisas que ainda quero fazer e fico adiando, que está na hora das ideias saírem do papel e eu fazer acontecer, já que agora estou bem.
Então pare de reclamar, de dar desculpas e de adiar seus planos.
O ano está quase chegando ao fim e você o que está fazendo para mudar?
Chega de clichês achando que só por mudar o ano tudo vai melhorar.
Quem tem que melhorar é você, não pense no último dia do ano porque isso acontece todo ano, mas pense no seu último dia, isso você não sabe quando vai ser.
Então para de criar expectativas em falsas promessas e faça acontecer, faça seus planos saírem do papel.
Procure sempre estar rodeado de pessoas que te amam e que te façam bem.
E agradeça todos os dias de vida.